sexta-feira, dezembro 31, 2004

Off the record - 2

Eeeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnnnnnnnnaaaaaaaaaaaaa pppppppppppppppááááááááaáá´!!!!!!!!!!!!
Hoje é a passagem de ano...
Mas não é uma passagem de ano qualquer... pois! É unica... porque não é todos os anos que se passa de 2004 para 2005!
E é nesta data tão especial, repleta de alcoólicos anónimos e bebados conhecidos, que as melhores camadas se apanham... alguns para festejar, outros para afogar máguas.
E acreditem que tenho gente próxima que vai na onda da segunda. Espero que o ano que se avizinha traga um mundo para muitos e traga muitos ao mundo, porque ainda há muito boa gente que vive na lua. Não querendo estragar o dia de hoje, quero apenas que tudo corra bem para todos... acabámos o ano em tragédia, devido aos Tsunamis no Indico. Creio que este novo ano vai trazer muita alegria!

De qualquer das formas, cá vai...

UM DELICIOSO ANO NOVO REPLETO DE COISINHAS BOAS!

Não digam que não vos disse nada!

Abraços aos leitores.

quarta-feira, dezembro 29, 2004

O triste acordar...

A noite acaba.
De um alegre sonho, já nada resta.
Na minha pequena caixa,
Apenas trago dor e sofrimento.
Tento juntar palavras que me recordem...
Todos os bons momentos que contigo vivi.
Caio desamparado, talvez por erros meus;
Talvez por querer mais, sabendo que não aguentaria.

Acreditei e vivi...
Longos momentos na ilusão.
Acordei e aprendi...
Jamais os tive na mão!

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Escuridão

Já não sei como é a lua,
Nem as estrelas, bem lá no céu!
Noite escura, triste;
Envolve todos, mesmo os que a não desejam.
Nuvens loucas, correm, à bela vontade do vento...
Nuvens que tudo cobrem, tudo turvam.
Sem luz... outra noite.
Desejos que se espalham em escuros cantos,
Nesta branca cidade.
Loucuras, não minhas...
Numa noite envolta em tão triste véu.

sábado, dezembro 25, 2004

Poesia

A poesia não é,
Uma forma elaborada de escrita.
É apenas uma forma mais bonita,
De exprimirmos os nossos sentimentos;
Enterrados em cada letra,
Entendidos em cada palavra.
A poesia é o que sinto,
É o que escrevo.
É onde me leva o coração...
Longe, porque é assim a minha poesia!

Nota do autor!!!

A quem lê, ou tem a bela da "luminosidade cerebral" para perder algum tempo lendo o que escrevo neste blog:

Os "Off the record" são momentos de pura divagação mental, ou seja, não devem ser vistos como uma aplicação prática poética, mas sim, como uma forma de liberdade de expressão.

A todos os leitores, um muito obrigado.
Espero que este dia vos corra extremamente bem.

Abraço

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Off the record - 1

É muita alegria...
Tava com medo que este Natal fosse "o típico e massudo natal familiar" mas, pelo contrário, vai ser pior! Vai ser ainda mais massudo! Tudo bem... é a famelga toda unida para comer que nem uns porcos, resmas de prendas que só agradam a quem as comprou, sem contar com o tipico par de meias que é sempre LINDO!! E o mais giro é que me sinto bem pelo massacre em que me vou meter. Vendo bem as coisas, até nem vai ser mau... acho. Sabendo que milhares de pessoas nem as meias recebem, não me importo mesmo nada de as meter na gaveta. E o bacalhau... Porquê?!? Que mal fiz a Deus para ter de comer um animal que nem uma carroça puxa? Sinceramente! Vinte pessoas a olhar para a travessa e a pensarem: "Se fosse um bifinho do lombo, com umas batatinhas e um ovinho a cavalo... com molho de natas... molho... bife... BACALHAU!!!!". Será que é uma forma de demonstrarmos devoção a um ser superior? Para mim é sacrifício... devo tar para receber uma ilha no Pacifico... só pode!!!

Agora a sério... Independentemente do colapso nervoso que possa ter:

DESEJOS DE UM ÓPTIMO NATAL PARA TODOS...
AMANHÃ, HÁ MAIS!!!

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Mente

Criei um labirinto, no qual me costumo perder.
Está repleto de enigmas, aos quais não sei responder.
Por vezes brinco por lá, debruço-me sobre muitos temas...
Outras apenas me escondo, fujo dos meu problemas.

Como alguem dizia: "A mente humana é fascinante!"
Ele é que não sabe o quanto ela é sufocante.
Se vivo cada dia, é porque consigo resistir...
A esta tortura atrós que teima em me seguir.
Loucura, insanidade, são já bocados de mim.
Quanto mais um gajo pensa, mais ele fica assim!
Perdido... sem palavras para escrever.
Procurando a solução, sem a compreender.
Como eu, tentando-me expressar;
Andando às voltas sem o norte encontrar!

quarta-feira, dezembro 22, 2004

A vós!

Vagueio alienado pelas ruas tortas e frias...
Perdido nesta pequena terra... denominada Fundão.
A brisa trás a mensagem, da vinda de piores dias,
Paro e inspiro... sinto algo no coração.

Mas, é apenas uma divagação...
Alivio mental, da dor que me confina.
Momentos... tresloucados, pura alucinação...
Poesia, como uma dose de cafeína...

Agora penso melhor, sinto alegria...
Acabo não dando valor ao que realmente devia!
Tento demonstrar os meus insignificantes problemas,
Através de simplesmente elaborados poemas.

No fundo, apenas uma coisa quero dizer...
Por mais amigos que tenha, não há um que queira perder!

Invisual...

Não se trata de não poder ver,
De não entender o mundo como ele se apresenta.
Trata-se de fazer birra e não aprender...
É ter a mente demasiado lenta.

É cometer erros atrás de erros,
Por simplesmente não saber falar.
Constantemente meter o pé na poça,
Por já não saber andar.
É deixar-me cair por um precipicio,
Por já não saber parar.
Acabar por olhar para cima triste,
Já sem saber chorar!

Lembranças

Pequeno aperto, grande tormento,
Transbordo de um copo, suave e lento,
Abertura de um livro por mim terminado.
Alegre leitura, a do capitulo final,
Triste ver, que nem tudo estava mal,
Para decidir pôr este livro de lado.

Escrevo para poder abrir ao mundo,
E talvez demonstrar a cada dia,
A caixinha deste sofredor muribundo,
Que em tempos funcionava com a mais bela magia.

Não Sinto...

Não sei como poderá, ser possivel explicar...
Sentir alguém bem perto e ter medo de lhe tocar.
Olhar os seus olhos e percorrer mundos, fantasias, vidas...
Ler no seu rosto os sentimentos de estórias idas.
É querer sentir pelos seus lábios, o gentil aroma do mel...
É como a mais pura seda tocar, tão delicada a sua pele.

É agonia por ter tanto medo de o fazer...
Saber o que é amar mas, realmente não entender.
Acabar por viver correndo, fugindo em melancolia...
Chegar sempre cansado a casa, rebentado de mais um dia.
Criar tamanha expectativa e acabar por não resistir à pressão...
São apenas ideias vagas, desta pequena caixa, chamada coração.

Sinto...

Sei muito bem o que sinto...
É o frio gélido do Inverno que se aproxima.
E as suas mãos envolventes, espalhando-se por todo lado,
Gelando pequenos regatos, acendendo lareiras;
E o aroma por elas lançado?
Leve, do pinho queimado...
Vem encoberto pela misteriosa dança do fumo.
Artista, bailarino...
Dança e rodopia,
Tanto rápido, como lento...
Identificação visual do vento.
Que com o seu quente perfume nos guia.