sexta-feira, setembro 16, 2005

Desabafo

23... 23 miseros anos que este corpo carrega. E o pior, é que neste tempo todo, ainda não consegui descernir a razão pela qual as pessoas sentem algo por alguém. Por se sentir a falta, pode-se dizer que se ama? Sinto falta de muita coisa e não é por isso que amo! Tento entender a condição humana, mas acabo sempre por ir parar à merda. Toda a dedicação, carinho, atenção que mereces, não ta sei dar. Por muito estupido que seja, aquele que tu amas, não sabe amar. Não existe um manual, um conjunto de regras... algo palpável para que tudo corra bem. Sinto, no entanto, o peso de que algo está mal, pelo aperto que sinto no coração, pela constante dor de cabeça, pela razão que escrevo aqui. Sinto os ventos da mudança, tal como te disse, mas para onde me guiam estes ventos, nem eu sei. Sei apenas que ficarei melhor, um passo mais perto daquilo que desejo, o perfeito. Desculpa se não sou o que sempre desejaste.

terça-feira, setembro 13, 2005

Remember...

Triste destino, daquele que vive como ama.
Desejos repletos de significado.
Abraçar-te, envolver-te!
Sentir mais uma vez a textura da tua pele
E inalar o perfume que emanas.
Princesa; como me fazes sentir bem!

Mundo vil e cruel que me mantém afastado de quem desejo.
Aperto no coração, daquele que apenas quer um pequeno beijo.
Imaginar o teu sabor... a sensação de encontro,
De algo maior e mais belo do que qualquer paixão.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Costas viradas ao mundo...

Costas viradas ao mundo,
Sentindo o toque do que respiro...
Perdendo-me nos sonhos por um segundo,
É na vida um segundo que eu tiro.

E como se o tempo realmente me importasse,
Tal fel, tão amarga substância...
Houve até quem no seu tempo mencionasse,
Que o tempo na realidade é distância.

Costas viradas ao mundo,
Revendo nas nuvens, pura saudade,
Fecho os olhos e num segundo,
Relembro no tempo... uma amizade.