Caros leitores,
Serve o presente post para deixar os meus sinceros votos de um excelente Natal, cheio de prendinhas no sapatinho e de uma óptima entrada para o ano que se aproxima.
Cumprimentos
Mário Rui Castro
quarta-feira, dezembro 22, 2010
segunda-feira, dezembro 06, 2010
E que tal adoptar um animal neste Natal?
A mim deu-me vontade de adoptar um companheiro para a vida...
Sim... e como alguém dizia: "Não são descartáveis!"
Quote...
"O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor."
Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá
domingo, novembro 28, 2010
Adivinha...
Ninguém dá pela sua passada,
Não se sente nem se revela,
Não há quem bloqueie a sua estrada,
Mas a vivência a ele apela..
Corre rápido mas não o contam,
Voa, nada e no espaço viaja,
Apenas pequenas fracções o montam,
Não é criatura nem se acha.
Cinco podem parecer dez,
Se no caso nada te apetecer,
Mil tornam-se cem por sua vez,
Se no bom o quiseres ter.
Quem é ele?
Não se sente nem se revela,
Não há quem bloqueie a sua estrada,
Mas a vivência a ele apela..
Corre rápido mas não o contam,
Voa, nada e no espaço viaja,
Apenas pequenas fracções o montam,
Não é criatura nem se acha.
Cinco podem parecer dez,
Se no caso nada te apetecer,
Mil tornam-se cem por sua vez,
Se no bom o quiseres ter.
Quem é ele?
sexta-feira, novembro 19, 2010
N-Joy
Some days, feels my soul has left my body
Feel I’m floating high above me
Like I’m looking down upon me
Start sinking, everytime I get to thinking
It’s easier to keep on moving
Never stop to let the truth in
Sometimes I feel like it’s all been done
Sometimes I feel like I’m the only one
Sometimes I wanna change everything I’ve ever done
Too tired to fight and yet too scared to run
And if I stop for a minute
I think about things I really don’t wanna know
And I’m the first to admit it
Without you I’m a liner stranded in an ice floe
I feel like I’m a thief who has no faith
Maybe more than by the grade
Of the drugs you took that day
Sinking in the pain he’s been inflicting
Yet he’s feeling like the victim
Just a horoscope’s to blame
Sometimes I feel like a little lost child
Sometimes I feel like the chosen one
Sometimes I wanna shout out ’til everything goes quiet
Sometimes I wonder why I was ever born
And if I stop for a minute
I think about things really I don’t wanna know
And I’m the first to admit it
Without you I’m child and so wherever you go
I will follow
(rap)
One… yeah…
And baby you are just beautiful from crown to your cuticles
You held down my two sons, you never frown when duty calls
You know me, I gave you more than you can handle
But you still keep a handle on it, even when I take something beautiful and vandal on it
No more females? Well how come my emails got notes on a scandal
It’s like Eve with the apple,
A priest in the chapel
Overcome by the devil’s tackle
I’m still shackling the bad til I know
I’m such a hassle every time I let my thoughts go
I get baffled so I hardly pause
I just crossed seas with these gnarly broads
Cos it hurts me just to see what I finally lost
So I guess I’m just a fiend
Consumed by the scene
The stage and the screens
Where it’s just me and Keane
And if I stop for a minute
I think about things I really don’t wanna know
So I guess I’m just a fiend
Consumed by the scene
And I’m the first to admit it
Without you I’m a liner stranded in an ice floe
The stage and the screens
Where it’s just me and Keane
quinta-feira, outubro 28, 2010
Que saudades...
Longe vão os anos em que este rapazinho fazia um som Jazzy Q.B.
Desses tempos, esta é certamente uma das sua melhores musicas.
N-Joy!
segunda-feira, outubro 18, 2010
Tempo
O tempo passa rápido demais para quem se preocupa demasiado.
O tempo flui depressa demais para quem acha que tem tempo para tudo.
O tempo escoa-se rápido demais para quem quer deixar algo para amanhã.
O tempo... bem, o tempo faz a sua vida enquanto nós vamos ficando para trás.
De facto,a única forma que consegui arranjar para fazer parar o tempo foi num cronometro. E quando olhei o relógio de pulso verifiquei que afinal apenas parei uma parcela de tempo... o daquele cronometro. Eu estava 15 segundos mais velho, tal como todas as coisas que me rodeavam. E nesses 15 segundos que fiquei parado contemplando a fictícia paragem do tempo, milhares de coisas aconteceram no mundo.
Não mais deixarei nada por fazer, por dizer...
Não mais permanecerei parado sem nada fazer...
Não mais olharei os projectos com desleixo...
Afinal, agora também é tempo!
O tempo flui depressa demais para quem acha que tem tempo para tudo.
O tempo escoa-se rápido demais para quem quer deixar algo para amanhã.
O tempo... bem, o tempo faz a sua vida enquanto nós vamos ficando para trás.
De facto,a única forma que consegui arranjar para fazer parar o tempo foi num cronometro. E quando olhei o relógio de pulso verifiquei que afinal apenas parei uma parcela de tempo... o daquele cronometro. Eu estava 15 segundos mais velho, tal como todas as coisas que me rodeavam. E nesses 15 segundos que fiquei parado contemplando a fictícia paragem do tempo, milhares de coisas aconteceram no mundo.
Não mais deixarei nada por fazer, por dizer...
Não mais permanecerei parado sem nada fazer...
Não mais olharei os projectos com desleixo...
Afinal, agora também é tempo!
quinta-feira, setembro 16, 2010
Fez ontem outro porradão de anos...
Não queria tornar-me repetitivo no que diz respeito aos títulos das postagens... mas que se lixe. A verdade é que fez ontem uma porrada de anos que muito boa gente nasceu... outra morreu e enfim... aconteceram coisas na história da Humanidade que acho que não devem ficar esquecidas na Wikipédia.
Antes do mais, em 1982, eu nasci... vim ao mundo, como se costuma dizer. Neste dia 15 de Setembro, abri pela primeira vez os olhos e pude apreciar o Mundo tal como ele é.
Em 1765, nasceu o Bocage e em 1890 a Agatha Christie. O Oliver Stone e o Tommy Lee Jones apareceram em 1946... e até o Príncipe Harry de Gales escolheu o dia 15 de Setembro de 1984 para botar a cabeça de fora.
Digam lá que não é um diz altamente espectacular?
Cumprimentos,
Antes do mais, em 1982, eu nasci... vim ao mundo, como se costuma dizer. Neste dia 15 de Setembro, abri pela primeira vez os olhos e pude apreciar o Mundo tal como ele é.
Em 1765, nasceu o Bocage e em 1890 a Agatha Christie. O Oliver Stone e o Tommy Lee Jones apareceram em 1946... e até o Príncipe Harry de Gales escolheu o dia 15 de Setembro de 1984 para botar a cabeça de fora.
Digam lá que não é um diz altamente espectacular?
Cumprimentos,
segunda-feira, setembro 13, 2010
Para pensar...
"Como a abelha que recolhe o mel de diferentes flores, assim o sábio aceita a essência das diferentes escrituras e vê somente o bom em todas as religiões."
Srimad Bhagavatam
Srimad Bhagavatam
quarta-feira, agosto 25, 2010
The hive
Acho curioso quando olhamos para um carreiro de formigas com aquele desprezo de quem vai ali num instante buscar o belo do pó para lhes dar o "arroz doce". Gosto de imaginar uma entidade maior, a olhar para as autoestradas do nosso planeta e a pensar no mesmo... "Ah, que vontade de dar cabo destes malandros!".
Reflectindo um pouco sobre este assunto, chega-se à conclusão que as semelhanças entre Homem e Formiga são deveras abismais. Ambos vivemos agrupados, já que a união faz a força. Ambos modificamos o nosso meio ambiente. Ambos esgotamos os nossos recursos para manter a sociedade viva. Ambos tememos as intempéries. Ambos seguimos regimes estratificados e obedecemos a um líder.
Creio que há mais uma ou outra coisa que poderia ser adida a esta lista comum entre espécies tão diferentes...
No entanto e ao contrário das "pequenas", o Homem busca maioritariamente o proveito próprio, não se preocupa com alheio, não luta pelo bem da comunidade...
Enfim, ainda temos muito para aprender com aqueles que nos rodeiam, ou que eventualmente perfuram as nossas paredes.
Cumprimentos
Reflectindo um pouco sobre este assunto, chega-se à conclusão que as semelhanças entre Homem e Formiga são deveras abismais. Ambos vivemos agrupados, já que a união faz a força. Ambos modificamos o nosso meio ambiente. Ambos esgotamos os nossos recursos para manter a sociedade viva. Ambos tememos as intempéries. Ambos seguimos regimes estratificados e obedecemos a um líder.
Creio que há mais uma ou outra coisa que poderia ser adida a esta lista comum entre espécies tão diferentes...
No entanto e ao contrário das "pequenas", o Homem busca maioritariamente o proveito próprio, não se preocupa com alheio, não luta pelo bem da comunidade...
Enfim, ainda temos muito para aprender com aqueles que nos rodeiam, ou que eventualmente perfuram as nossas paredes.
Cumprimentos
terça-feira, agosto 03, 2010
Acreditar...
Tentam-nos convencer que a erva é sempre mais verde do lado de lá da cerca...
Tentam-nos convencer que a vida é linear, imutável e controlada pelo destino...
Tentam-nos convencer que o mundo está destinado a ser destruído pelo ser humano...
Tentam-nos convencer que o Homem é uma simples marioneta nas mãos de um Deus aparentemente tirano...
E muitos acreditam nisso!
Mas a erva pode ser mais verde deste lado se nós a estimarmos...
A vida pode dar milhares de voltas, podemos ser aquilo em que acreditamos e a única coisa realmente destinada é à morte...
O ser humano tem a capacidade de destruir mas também de dar vida a todas as coisas...
E que Deus... Deus está dentro de cada um de nós... Basta espreitar com cuidado...
Isso, poucos ou nenhuns acreditam!
Tentam-nos convencer que a vida é linear, imutável e controlada pelo destino...
Tentam-nos convencer que o mundo está destinado a ser destruído pelo ser humano...
Tentam-nos convencer que o Homem é uma simples marioneta nas mãos de um Deus aparentemente tirano...
E muitos acreditam nisso!
Mas a erva pode ser mais verde deste lado se nós a estimarmos...
A vida pode dar milhares de voltas, podemos ser aquilo em que acreditamos e a única coisa realmente destinada é à morte...
O ser humano tem a capacidade de destruir mas também de dar vida a todas as coisas...
E que Deus... Deus está dentro de cada um de nós... Basta espreitar com cuidado...
Isso, poucos ou nenhuns acreditam!
sábado, julho 03, 2010
segunda-feira, junho 14, 2010
Plastomorfismo (se é que existe)
Todos somos feitos de plasticina...
Aliás, tudo me leva a crer que a plasticina foi criada perante a inconstância humana, perante a capacidade do Homem para se moldar ao seu futuro.
Nascemos como uma massa disforme, alterável... que sofre toda uma modelação aquando da nossa interacção com o mundo exterior.
Assim nos tornamos em algo mais elaborado, trabalhado, concreto, enquanto percorremos as estradas da nossa simples e curta existência.
No entanto, e muitas vezes revemos este mesmo episódio nas nossas vidas, um pedaço de plasticina apenas ganha algum sentido quando lhe enfiamos um valente murro, quando o deforma-mos para ganhar um novo sentido... uma nova cara... um novo carácter.
E olhando para aquela massa, que em segundos se torna aparentemente disforme, vemos todo um sentido poético para a vida; em que o belo, feio se torna, e o grotesco se torna a luz do dia a dia.
Heis um dos caminhos para a iluminação...
Aliás, tudo me leva a crer que a plasticina foi criada perante a inconstância humana, perante a capacidade do Homem para se moldar ao seu futuro.
Nascemos como uma massa disforme, alterável... que sofre toda uma modelação aquando da nossa interacção com o mundo exterior.
Assim nos tornamos em algo mais elaborado, trabalhado, concreto, enquanto percorremos as estradas da nossa simples e curta existência.
No entanto, e muitas vezes revemos este mesmo episódio nas nossas vidas, um pedaço de plasticina apenas ganha algum sentido quando lhe enfiamos um valente murro, quando o deforma-mos para ganhar um novo sentido... uma nova cara... um novo carácter.
E olhando para aquela massa, que em segundos se torna aparentemente disforme, vemos todo um sentido poético para a vida; em que o belo, feio se torna, e o grotesco se torna a luz do dia a dia.
Heis um dos caminhos para a iluminação...
segunda-feira, maio 24, 2010
Pátria
Que pátria esta errante, que tristemente caminha para o futuro,
Da perfeição foste perdendo tudo, quão mal esculpido diamante,
Sois obra de arte pouco amada, desmembrada, deambulante.
Um povo grande e maduro, que infantilmente se comporta,
Em cada passagem segura, ergue-se agora um imenso muro,
Se um dia fostes grande, tombada estais agora... quase morta.
De costa voltadas a quem te ama, buscais afecto e atenção,
Por tortuosos caminhos penais, tamanha a altura desta lama,
Sois arrastada para o abismo por quem quererdes que vos estende a mão.
Lembrai-vos do vosso belo passado minha pátria errante,
No que homens comuns fizeram, das nossas lutas travadas com agrado,
E olhai novamente para todos nós, como um povo por ti amado.
Eis mais um belo dia, como sol no alto brilha,
Dos pássaros lá fora, ressoa outra alegre melodia,
Tudo no mundo muda, mas já nada é como ontem via.
Da perfeição foste perdendo tudo, quão mal esculpido diamante,
Sois obra de arte pouco amada, desmembrada, deambulante.
Um povo grande e maduro, que infantilmente se comporta,
Em cada passagem segura, ergue-se agora um imenso muro,
Se um dia fostes grande, tombada estais agora... quase morta.
De costa voltadas a quem te ama, buscais afecto e atenção,
Por tortuosos caminhos penais, tamanha a altura desta lama,
Sois arrastada para o abismo por quem quererdes que vos estende a mão.
Lembrai-vos do vosso belo passado minha pátria errante,
No que homens comuns fizeram, das nossas lutas travadas com agrado,
E olhai novamente para todos nós, como um povo por ti amado.
Eis mais um belo dia, como sol no alto brilha,
Dos pássaros lá fora, ressoa outra alegre melodia,
Tudo no mundo muda, mas já nada é como ontem via.
quinta-feira, maio 13, 2010
Reflexão #1
Misteriosa é a natureza humana,
Com tamanhos trunfos mas em que tão pouco é revelado.
Cumpre a cada um de nós descobri-la,
Viajar pelos seus encantos, conhecendo-nos...
Abrindo as portas da magia e dos tempos idos,
Transformando-nos em exemplos reais...
Do que a natureza ainda tem para mostrar.
Com tamanhos trunfos mas em que tão pouco é revelado.
Cumpre a cada um de nós descobri-la,
Viajar pelos seus encantos, conhecendo-nos...
Abrindo as portas da magia e dos tempos idos,
Transformando-nos em exemplos reais...
Do que a natureza ainda tem para mostrar.
sexta-feira, abril 09, 2010
Feel the breeze...
Hoje parei uns segundos para admirar o nosso planeta. É simplesmente fabuloso verificar toda a engenharia envolvida na elaboração desta pequena pérola do Universo.
Hoje parei para sentir a brisa no rosto... para receber de braços abertos o aconchego do sol.
Hoje simplesmente parei... e amei o que senti.
Hoje parei para sentir a brisa no rosto... para receber de braços abertos o aconchego do sol.
Hoje simplesmente parei... e amei o que senti.
segunda-feira, março 15, 2010
domingo, março 07, 2010
Dreaming...
Ainda sonâmbulo me levanto,
Carrego no olhar o peso do cansaço,
No espelho perscruto-me no entretanto,
Automatizado, nem sei bem o que faço.
Água na cara, roupa no corpo,
Lentamente recupero da sonolência,
Ainda cambaleio... um pouco torto,
Luto para não perder a decência.
O dia passa sem que dele dê conta,
Corre célere para minha agonia,
Um desejo e qualquer coisa fica pronta,
A felicidade mistura-se com a melancolia.
O tempo para nada é válido,
As leis da Física dobram e curvam,
Se quiser saltar para um lugar cálido,
Viajo a velocidades que o mundo turvam.
A mente eventualmente clama por sossego,
O corpo implora por descansar,
Enrolo-me nas mantas, tal morcego,
E finalmente me preparo para acordar.
Carrego no olhar o peso do cansaço,
No espelho perscruto-me no entretanto,
Automatizado, nem sei bem o que faço.
Água na cara, roupa no corpo,
Lentamente recupero da sonolência,
Ainda cambaleio... um pouco torto,
Luto para não perder a decência.
O dia passa sem que dele dê conta,
Corre célere para minha agonia,
Um desejo e qualquer coisa fica pronta,
A felicidade mistura-se com a melancolia.
O tempo para nada é válido,
As leis da Física dobram e curvam,
Se quiser saltar para um lugar cálido,
Viajo a velocidades que o mundo turvam.
A mente eventualmente clama por sossego,
O corpo implora por descansar,
Enrolo-me nas mantas, tal morcego,
E finalmente me preparo para acordar.
domingo, fevereiro 21, 2010
Look down!
Novamente, a nossa esfera galáctica demonstrou, com toda a sua mestria, o quanto é dona de si própria. Com um golpe cruel, feriu brutalmente a mais prestigiada região autónoma portuguesa. Lamentavelmente, houve mortes, feridos, desalojados, em grande parte por a ganância do Homem se sobrepor à razão. Antes de olharmos para o céu em busca de ajuda, talvez fosse bom olhar para a terra e tentar compreende-la. Porque como qualquer senhora, tem os seus caprichos... e aprecia quando é estimada.
sábado, fevereiro 06, 2010
27º Capitulo - Fogo de cobertura
“AGORA!” grita Abdul com a sua gutural voz. Ouvem-se arcos a retesar uns atrás dos outros. Lá em baixo, um cavaleiro vai-se desviando agilmente por entre a chuva de flechas. O mesmo não poderei dizer dos que dele se acercam. O brilho do vidro negro à Lua é no mínimo desconcertante… é abafado… mórbido. “Oh sonhador, vê se dás o sinal!” exclama Tulfah enquanto aguarda pacientemente que Akmer esteja suficientemente perto para permitir passagem para a cidade. Lembro-me de grandes batalhas, combates ferozes entre os guerreiros do profeta e os infiéis. Tive o prazer de os presenciar e de os escrever para que possam ser relembrados… mas nunca estive na defensiva. Nunca tive de recuar e temer pela minha própria vida. No ar já não se ouvem o som característico das cordas a largar morte pelos campos… “Onde é que ele se meteu?” murmuram os arqueiros. De volta à realidade, dou com os arqueiros parados, à procura de algo nos terrenos abaixo. “Que se passa?” pergunto como se tivesse acabado de chegar. “Akmer foi cercado… depois desapareceu!” responde-me ansiosamente Teht. “Mas eles apanharam-no?” “Não, simplesmente… puf!”. Abdul dá uma palmada nas costas de Teht “Fica atento, Akmer não pode cair… todos são fundamentais agora!”. Tal como eu, Teht parece-me perdido, mas assente e volta para a muralha. Esperamos… e o mesmo faz o nosso inimigo. Não podemos disparar flechas com o risco de acertar no nosso companheiro. Consigo ver que há algo naquelas criaturas negras que ficou perturbado com a chegada de Akmer. Há algo que elas sabem e nós não, algo que elas temem ao ponto de se sacrificar para não o deixar passar. E parece-me que o meu amuleto também o sente… parece que está cada vez mais quente… parece que me quer dizer… “Tulfah, abre a porta rápido!” grito empoleirado na muralha. Tulfah olha-me com um certo desconforto. “Faz o que te digo! Abre a porta!”. Os soldados levantam as trancas e abre-se um espaço pouco maior que a largura de um cavalo. Como que por um sopro divino, os soldados que protegem a porta são atirados para o lado. “Podes fechar Tulfah!” volto a gritar. Ainda recompondo-se, os soldados apressam-se a fechar a porta. “E o Akmer?” pergunta Tulfah aparentando uma enorme confusão. “Não te preocupes Tulfah, já entrou quem tinha a entrar” digo, soltando um ligeiro sorriso. “Venham para as muralhas!”. Abdul, que se havia apercebido de toda a confusão gerada à porta, dá nova ordem a Teht aos arqueiros. Os soldados inimigos que ainda rondam o descampado à procura de Akmer começam a tombar sob as nossas flechas. No topo das colinas, a desordem inimiga é bem visível… e pouco duradoura! Parece que começou o assalto…
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Aparência
Vivemos num mundo aparente, onde as pessoas se movem pela aparência.
Exceptuando alguns elementos da sociedade, todos querem ser aquilo que não são, lutam por coisas que não necessitam, buscam tesouros que não lhes pertencem. Hoje em dia, quando se olha para alguém, vê-se apenas uma casca oca, sem essência que a preencha, essência essa que se perdeu algures na infância, quando nos disseram que deviamos ser algo aos olhos de alguém, e não aos nossos olhos. Crescemos com a ideia que somos o que queremos, e apenas quando chegamos a mais velhos é que batemos na parede da realidade... percebemos que a felicidade seguiu um outro caminho que não o nosso, o caminho da inocência, o caminho da verdade. De que nos vale ser algo aos olhos de alguém, se não reconhecemos o rosto que se espelha quando nos debruçamos sobre um lago? Qual o objectivo de não sermos justos com nós próprios? Que piada tem viver num eterno Carnaval veneziano?
Prezo aqueles que me falam dos seus problemas abertamente. Prezo os que não têm maldade no coração. Prezo os que se preocupam em ajudar o próximo ao invés de apenas se ajudarem a si. Prezo aqueles que não se escondem por detrás de mascaras, que são "um" sempre. Porque esses mesmos que eu prezo, são a luz que ilumina o caminho que eu quero seguir... demonstrando a rara beleza que ainda se pode encontrar em alguns seres humanos.
Exceptuando alguns elementos da sociedade, todos querem ser aquilo que não são, lutam por coisas que não necessitam, buscam tesouros que não lhes pertencem. Hoje em dia, quando se olha para alguém, vê-se apenas uma casca oca, sem essência que a preencha, essência essa que se perdeu algures na infância, quando nos disseram que deviamos ser algo aos olhos de alguém, e não aos nossos olhos. Crescemos com a ideia que somos o que queremos, e apenas quando chegamos a mais velhos é que batemos na parede da realidade... percebemos que a felicidade seguiu um outro caminho que não o nosso, o caminho da inocência, o caminho da verdade. De que nos vale ser algo aos olhos de alguém, se não reconhecemos o rosto que se espelha quando nos debruçamos sobre um lago? Qual o objectivo de não sermos justos com nós próprios? Que piada tem viver num eterno Carnaval veneziano?
Prezo aqueles que me falam dos seus problemas abertamente. Prezo os que não têm maldade no coração. Prezo os que se preocupam em ajudar o próximo ao invés de apenas se ajudarem a si. Prezo aqueles que não se escondem por detrás de mascaras, que são "um" sempre. Porque esses mesmos que eu prezo, são a luz que ilumina o caminho que eu quero seguir... demonstrando a rara beleza que ainda se pode encontrar em alguns seres humanos.
quinta-feira, janeiro 14, 2010
1º Post de MMX
Sei que a edição de um post de ano novo deveria ficar situada entre a meia noite do dia que o começa e as vinte e três horas e cinquenta e nove minutos desse mesmo dia, mas cada um tem as suas limitações temporais, algo que o meu atraso certamente acusa. Não me encontro muito inspirado neste novo ano, talvez por falta de treino ou por simplesmente não ter dedicado o devido tempo às palavras que ecoam na pequena caixa. Compreendo que não seja aceitável uma tamanha falta de empenho numa área que me é deveras familiar, mas todas as coisas têm as suas razões, apesar de por vezes não conseguirmos ver o plano maior.
Apesar da falta de originalidade, tenho andado a reler os meus blogs numa tentativa de compreender a evolução natural da minha mente. Numa dessas incursões nostálgicas, deparei-me com algum trabalho que me pareceu desadequado ao blog em que se encontra. Assim, decidi reeditar essas mesmas palavras neste blog, certamente o mais acertado local onde elas devem repousar. Os três pensamentos que se seguem foram publicados no dia XXVI de Dezembro de MMVI num blog por alguns de vós conhecido: Shurikata na Linha.
Desejos de boa leitura e reflexão.
#1
Deprimente é o mundo em que vivemos... fome, miséria, destruição. E quem são os culpados? Gente estúpida!!! Pessoas que não sabem utilizar aquilo que têm senão para o mal. O cromo do Bush, Os extremistas, os corruptos, os ladrões, os invejosos. Será assim tão difícil viver em harmonia com o próximo? Não nos cabe a nós o direito a ser felizes? Tanta coisa que vejo… tanto cinismo e traição… tanto sofrimento e silêncio. Valerá isso, uma vida? Não seremos nós dignos do reino dos céus?
#2
Os dons são coisas maravilhosas. São o continuar de uma vida… uma transcendência, mas também uma maldição. Se há motivo para o Homem não ter vida eterna, é certamente o de não tolerarmos a morte dos que nos são próximos. A não compreensão do seu desaparecimento seria motivo de desejo do estado que procede a vida. Mas e se o dom não for esse? E se fossemos capazes de ler todas as almas?
#3
Apenas desejo a felicidade… nada mais! Não quero dinheiro, terras… apenas o sorriso até ao fim da minha vida. E a alegria de saber que a encontrei!
Saudações,
Shuri Kata
Apesar da falta de originalidade, tenho andado a reler os meus blogs numa tentativa de compreender a evolução natural da minha mente. Numa dessas incursões nostálgicas, deparei-me com algum trabalho que me pareceu desadequado ao blog em que se encontra. Assim, decidi reeditar essas mesmas palavras neste blog, certamente o mais acertado local onde elas devem repousar. Os três pensamentos que se seguem foram publicados no dia XXVI de Dezembro de MMVI num blog por alguns de vós conhecido: Shurikata na Linha.
Desejos de boa leitura e reflexão.
#1
Deprimente é o mundo em que vivemos... fome, miséria, destruição. E quem são os culpados? Gente estúpida!!! Pessoas que não sabem utilizar aquilo que têm senão para o mal. O cromo do Bush, Os extremistas, os corruptos, os ladrões, os invejosos. Será assim tão difícil viver em harmonia com o próximo? Não nos cabe a nós o direito a ser felizes? Tanta coisa que vejo… tanto cinismo e traição… tanto sofrimento e silêncio. Valerá isso, uma vida? Não seremos nós dignos do reino dos céus?
#2
Os dons são coisas maravilhosas. São o continuar de uma vida… uma transcendência, mas também uma maldição. Se há motivo para o Homem não ter vida eterna, é certamente o de não tolerarmos a morte dos que nos são próximos. A não compreensão do seu desaparecimento seria motivo de desejo do estado que procede a vida. Mas e se o dom não for esse? E se fossemos capazes de ler todas as almas?
#3
Apenas desejo a felicidade… nada mais! Não quero dinheiro, terras… apenas o sorriso até ao fim da minha vida. E a alegria de saber que a encontrei!
Saudações,
Shuri Kata
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