Todos somos feitos de plasticina...
Aliás, tudo me leva a crer que a plasticina foi criada perante a inconstância humana, perante a capacidade do Homem para se moldar ao seu futuro.
Nascemos como uma massa disforme, alterável... que sofre toda uma modelação aquando da nossa interacção com o mundo exterior.
Assim nos tornamos em algo mais elaborado, trabalhado, concreto, enquanto percorremos as estradas da nossa simples e curta existência.
No entanto, e muitas vezes revemos este mesmo episódio nas nossas vidas, um pedaço de plasticina apenas ganha algum sentido quando lhe enfiamos um valente murro, quando o deforma-mos para ganhar um novo sentido... uma nova cara... um novo carácter.
E olhando para aquela massa, que em segundos se torna aparentemente disforme, vemos todo um sentido poético para a vida; em que o belo, feio se torna, e o grotesco se torna a luz do dia a dia.
Heis um dos caminhos para a iluminação...
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