quarta-feira, março 02, 2005

A ti...

Seria grande, se tivesse nascido antes. Mas, quem sabe, se nesse espaço temporal teria eu conhecido tamanha paixão. A sua inocente presença marca o mundo. Marca como um ferro quente, como uma faca sulcando a carne com um golpe fino e frio. É alimento de almas, é fé, criação de Deus para os crentes. Tortura e alucinação, tal masmorra, para quem demais a deseja. Jóia caída dos céus, grandiosa estrela vespertina, ilumina a vida de quem a ama. É bom sentir o seu calor como um faminto sente o aroma de um prato de comida... Desejo! Tudo o que sinto, momentos de alegria, são fruto da sua presença. Por isso caminho, por esta estrada fora, com um sorriso nos lábios... os mesmos que por ela são acariciados, amados. E quando os ponteiros indicam a hora do adeus, toda uma negra escuridão inunda os meus olhos... deixando-me cego e melancólico, enterrado no mais profundo pesadelo. Dele, apenas ela tem a capacidade de me acordar, de me libertar das trevas... clarificando a minha vida.

1 comentário:

Cuze disse...

brutal, mais um texto repleto de sentimento e metáforas belas. já ne me surpreendem a qualidade de tais palavras, amigo nis!! continua, e depreendo que o teu coração esteja mais quente e confortável, ao te fazer escrever tais palavras!!! Continua a prestar-lhe homenagem!! hasta, um abraço!![[]]