Por momentos sinto amargura...
Desejos não realizados, apertos.
Sei que te tenho, que te amo.
Sinto-me grande demais,
Para por vezes passar pelos pequenos obstáculos da vida.
A tua presença inibe-me.
Deixa-me a flutuar num mar de emoções,
Que, enclausurado no meu mundo,
Não me permitem pensar.
Deito-me com o testemunho do teu amor,
O perfume que se vai desvanecendo...
Enquanto as horas passam.
Perfume esse que gostaria de sentir sempre a meu lado,
Vinte e quatro horas por dia.
Um perfume que pudesse tocar, beijar...
Amar!
Porém, apenas por breves momentos o guardo,
Eclipsando-se por entre os dedos,
Sucumbindo a uma distância que me mata...
Para amanhã ser novamente meu.
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
sábado, fevereiro 19, 2005
Deambulação
Recordo, com tristeza, palavras proferidas.
A mim dirigidas... momentos de fraqueza.
Ferimentos não sarados de uma luta desigual.
Vasculho na minha mente por respostas imorais...
Sem sequer entender a pergunta que me foi feita.
Razões para uma vida triste, para um sofrimento maior,
Deambulam todos os dias pelas mesmas ruas que eu.
Não as conheço, não lhes falo, nem sequer ólho!
E, por algum motivo especial, elas metem-se comigo.
Fugir delas, depois não consigo...
Apesar de me conseguir safar.
A mim dirigidas... momentos de fraqueza.
Ferimentos não sarados de uma luta desigual.
Vasculho na minha mente por respostas imorais...
Sem sequer entender a pergunta que me foi feita.
Razões para uma vida triste, para um sofrimento maior,
Deambulam todos os dias pelas mesmas ruas que eu.
Não as conheço, não lhes falo, nem sequer ólho!
E, por algum motivo especial, elas metem-se comigo.
Fugir delas, depois não consigo...
Apesar de me conseguir safar.
sábado, fevereiro 12, 2005
Tempo
Em tempos deveras conturbados,
Sinto a alegria simplista de viver.
Desejos de momentos estonteantes,
Na plural consciência do meu ser.
Clamo aos céus por um futuro,
Um tempo de paz e unificação.
Mas as lágrimas que de mim escorrem,
Força não têm para chamar à razão.
E dos tempos idos relembro,
Momentos de grande divagação.
Suavemente me perdia no teu corpo...
Se não eras tu, seria alucinação?
Amanhã será um grande e poderoso dia,
E na sã insanidade eterna rejubilarei.
Escravo de um ponteiro, eu me via,
Liberto e aclamado, eu serei.
Sinto a alegria simplista de viver.
Desejos de momentos estonteantes,
Na plural consciência do meu ser.
Clamo aos céus por um futuro,
Um tempo de paz e unificação.
Mas as lágrimas que de mim escorrem,
Força não têm para chamar à razão.
E dos tempos idos relembro,
Momentos de grande divagação.
Suavemente me perdia no teu corpo...
Se não eras tu, seria alucinação?
Amanhã será um grande e poderoso dia,
E na sã insanidade eterna rejubilarei.
Escravo de um ponteiro, eu me via,
Liberto e aclamado, eu serei.
domingo, fevereiro 06, 2005
Viver
Ternamente, sinto o prazer,
De em tão formosos lábios beber,
O nectar que me dá vida.
Respirar por apenas um momento,
A simplista magnificência,
Do estonteante aroma que emanas.
Viver...
Viver, para te sentir,
Quente e meiga, nos meus braços.
Viver para te dar,
Um mundo de sentimentos.
Viver, para te amar...
Para te ter.
De em tão formosos lábios beber,
O nectar que me dá vida.
Respirar por apenas um momento,
A simplista magnificência,
Do estonteante aroma que emanas.
Viver...
Viver, para te sentir,
Quente e meiga, nos meus braços.
Viver para te dar,
Um mundo de sentimentos.
Viver, para te amar...
Para te ter.
Subscrever:
Mensagens (Atom)