Sais à rua como se não passasse de um costume,
Encharcas-te brutalmente e perdes-te na noite,
Bem que procuras mas nenhuma conversa vem a lume,
Engasgas-te, tombas... fazes merda e levas um açoite.
Ainda tentas encontrar alegria na bebida,
Eterno refugio de mui grande gente,
Menosprezas outras coisas boas da vida,
Gastas o ar jovem, desperto e inocente.
Continuas a acreditar que nada se altera,
Que o tempo corre rápido e nada muda,
Mas a vida boémia esconde uma face bera,
E com tanta bebida, já ninguém te atura.
Tentas ser o fixe, o baril, o bacano...
Exploras as tuas potencialidades até ao limite,
Acabas por mandar boas amizades pelo cano,
E as asneiras? Essas estoiram como dinamite!
E quando tudo te passa, e nada tens ao acordar,
Olhas para o mundo numa nova perspectiva,
Vês que afinal o tempo teima em passar,
E que aquela gente, afinal também já se priva.
1 comentário:
não te arrependas do que fizeste. estamos sempre a aprender. o teu post dá a entender isso mesmo: aprendeste com algumas experiências. o q fazes amanhã está nas tuas mãos e de mais ninguém. um pouco de boémia só faz é bem, de qq modo :)
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