Sente o vento mudar,
O desabrochar...
O abrir do momento.
Sente o pranto no ar,
Por alguém que se foi,
Tamanho tormento.
Vê quantos amigos a chegar,
Quantos deles imemoriais,
Outrora perdidos no tempo.
E quantos conseguem apoiar,
Na mais íngreme miséria,
Dar a quem sofre algum alento?
São tristes sentimentos,
Um quanto de dor...
Tamanha amargura.
Ou seremos nós lentos,
Em compreender a vida,
Que pouco ou nada dura?
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