Regressam os tempos de paz. Alá é grande ao permitir o nosso descanso. Yusuf aceita todas as rendições almorávidas de forma justa, permitindo a sua permanência em Ceuta. Ele vê esta cidade como um ponto crucial e como tal deve ser reconstruída e militarmente fortificada, contando para isso com a colaboração dos seus antigos residentes. Ao longo de meses, mestres-de-obras chegam a esta cidade carregados de matérias-primas, na esperança de que com a permissão de Yusuf, possam aqui ganhar algum dinheiro. Através das rotas com o Oriente o comércio floresce. Caravanas chegam diariamente fornecendo a cidade com bens essenciais como mel, vinho, tecidos e cereais. No porto, agora aumentado, ergue-se uma estátua de Amir em homenagem à sua gloriosa vitória sobre a frota almorávida. Não se vê miséria... os fracos são amparados pelos fortes. A mesquita é reconstruída usando o mais branco mármore e artistas esforçam-se por concluir os murais de azulejos. As habitações são reparadas e as ruas arranjadas. A muralha, esmagada pela ofensiva de Yusuf é aumentada, permitindo assim mais espaço para o crescimento da cidade. Terras são roubadas ao deserto de forma a desenvolver a agricultura. Jamais Ceuta viu tamanho movimento e variedade de raças e culturas. Do norte de Africa, carregamentos de cacau, marfim, ouro e diamantes enchem os olhos de quem aqui vive, embelezando e enriquecendo esta nobre cidade. Os jardins são imensos, verdejantes e cheios de vida. Do mar, os pescadores trazem infindáveis espécies de peixes. É, deveras uma bela cidade... brilhante, demonstrando todo o seu esplendor. No centro, logo ao lado da reconstruída mesquita, encontra-se o palácio do governador. Nele, Yusuf passa os seus dias, tanto administrando a cidade como entregando-se às artes. A riqueza da cidade atrai poetas, pintores, escultores e outros artistas em busca de algum dinheiro por aquilo que melhor sabem fazer. Vivem-se tempos doces, em que a memória dos tempos almorávidas cai em esquecimento, ofuscada pela opulência deste jovem império.
Aproximam-se novos confrontos... disso tenho a certeza. A ambição de Yusuf não permitirá que nos mantenhamos aqui por muito mais tempo. Resta-nos aproveitar as boas graças de Alá.
5 comentários:
gd nis... mais um capitulo cheio de força, é pena é ser curto. sim, porque a tua escrita vicia... quero mais, quero mais.... EHEHEEHH
hasta
gd abraço!!
«Vivem-se tempos doces, em que a memória dos tempos almorávidas cai em esquecimento, ofuscada pela opulência deste jovem império.»
a frase k mais rtenho dest capitulo.. é sp acim.. s as coisas dp da guerra ficacem mal era td a mandar vir ca guerra e cos cabeças do exercito.. ms kd acaba bem ´´e uma algria.. «morreram?.. kem?.. guerra?.. k guerra?.. tah td na paz do sr..isto é uma algria..» =/ enfim.. mais um capitulo viciant.. já dou por mim a rler os primeiros.. por puro gozo.. =) isto é fix.. tens d pensar em reuni los a tds no final e publicar em livro... ;) serio..
mariiiinho!
/me dá um calduço a marinho.. =P
muahahahah
vá.. tou á jpera do proximo..
* Jo *
Ehhh tb tá fixe este! E os seguintes? Tou à espera!
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Mario..gande Mario..o escritor de biologia..sem duvida..cada vez mais empolgante..como ja tinha dito nos anteriores,mto fixe e xcreves de uma maneira imprexionante...será k sao os 1os capitulos de um futuro livro com mto sucesso..xpero k sim...um abraço e continua com exa força toda... Dárcio Sousa
Gosto da forma como escreves. Foi bom não ter começado a ler logo que iniciaste a escrita, assim não preciso de voltar atrás para relembrar alguma coisa. Vou continuar a ler. E tu, continua a escrever.
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