sábado, janeiro 07, 2006
3º Capítulo - Queda de Ceuta
Já se passou um mês desde o início do cerco a Ceuta. O constante bombardeamento da cidade reduz a vontade de lutar de quem ainda tem força para segurar uma espada. Têm sido dias duros para muita gente dentro daqueles grandes muros de pedra. O bloqueio do porto por parte da frota de Amir, comandante da armada almóada faz com que os mantimentos escasseiem. Qualquer tentativa de abandono da cidade é punida com morte, enquanto o governador não a entregar. As tropas de Yusuf começam a ficar irrequietas. Homens talhados pelo sangue e pela guerra não se contentam com a paz. O próprio Yusuf parece preocupado... uma grande força almorávida foi vista a sair de Granada em direcção a Ceuta. A cidade deve ser tomada antes da chegada de reforços. Será uma catástrofe caso tal não aconteça. A brisa da tarde trás o aroma do mar, uma leve maresia misturada com um pérfido cheiro a queimado. Salem e Al-Amiri falam com as tropas. Os aríetes estão prontos há dias, as catapultas têm as cordas bem secas e os trebuchets já massacram a cidade desde o primeiro dia de cerco. É hora! Al-Amiri monta o seu cavalo e parte. Salem reúne os seus homens e distribui as tarefas para a ofensiva. Escadas e grandes protecções em verga para os homens da frente, atrás os aríetes apoiados por arqueiros e por fim as catapultas. Yusuf monta o seu cavalo, passa uma breve revista ás suas tropas e dirige-se para a retaguarda. É de lá que comandará todas as operações. O tempo passa sem as tropas se mexerem um metro que seja. A ansiedade percorre as fileiras enquanto a ordem não for dada. Um cavalo branco percorre as dunas à direita de Yusuf... é Al-Amiri com boas novas: Amir começou o ataque ao porto. Como uma onda num mar tempestuoso, a notícia espalha-se... não é necessária qualquer ordem. Até o mais inexperiente sargento das fileiras almoadas sabe o que fazer. As catapultas lançam as suas cargas contra as muralhas desfazendo tudo e todos. Salem, protegido pelas protecções leves mas resistentes de verga, empenha-se por chegar junto das muralhas. Ao seu lado, toda a linha da frente avança, mas não sem haver perdas. Os aríetes carregam desenfreadamente em direcção à porta. Engenheiros apressam-se a elevar as escadas contra as muralhas, escadas essas que permitirão a sua subida do exército de Yusuf. Setas voam em todas as direcções apanhando os mais desprevenidos. Os aríetes estão à porta... óleo é atirado das torres queimando os homens que os manobram. A luta é frenética e sangrenta. Yusuf e a sua cavalaria aguardam enquanto na muralha os seus homens lutam pelas melhores posições de combate. A porta cede e Yusuf sorri. Ao lado de Al-Amiri, carregam sobre os defensores, entrando pela cidade. O porto já caiu após grande esforço de Amir. Ceuta cairá ainda hoje. Alá abençoou este glorioso dia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Continua assim, good lock :)
sim srª... e num é que o gajo tem mesmo jeito.. bem miudo, tou a gostar. continua.. e good lOck.. como disse o outro :'D...
«Alá abençoou este glorioso dia.» já jtás!.. rotfl caput!.. rotfl
tb tah mt giro.. cnsgs tranpôr os sentimentos dos gajos.. hehe =) (qs k s sent o mm.. o «qs» jplico t dp..rotfl)
tah mt bom sim dr.. neeeeeeext!! =)))
agr sim mnino marinho!.. venha ja pa evr.. rotfl ***
* Jo *
mt bom gd mário!! tou a curtir!!! Ceuta caírá ainda hoje!! eo que se segue? tou em pulgas para saber!! eheheheh
abraço, bacano!!
Bom cada vez ta mais empolgante..tou a gostar...continua com a força toda..nos ka tams a xpera dos proximos capitulos...abraço...Dárcio
jeanne!?!?!?!?!?... ROTFL
* Jo *
Enviar um comentário