terça-feira, dezembro 20, 2005

1º Capítulo - Preparativos

Finda uma tarde quente... sente-se no ar um ténue aroma a sangue. Faltam cerca de quinhentos metros para se alcançar a cidade de Ceuta e a primeira onda de defesa almorávida já se encontra desmembrada. Yusuf dirige um exército eficiente de mercenários nómadas, várias unidades de cavalaria, engenheiros e médicos. Com ele, viajam poetas e escritores que registam os feitos para posteriormente serem narrados. A noite aproxima-se fria, suavemente nervosa. Nas tendas, os soldados reviram-se esperando, por minutos, adormecer. Vozes roucas ouvem-se na escuridão; sentinelas de um campo à beira de uma batalha. Chega-se a questionar a sanidade de Yusuf, acerca da decisão de tomar Ceuta. Todos acham uma loucura, mas sente-se já tão próxima. Os incontáveis tesouros dos comerciantes... o desejo pela riqueza do comércio. Ceuta é o limite do mediterrâneo melhor conhecido. Para oeste, abre-se o grande estreito dando lugar ao infindável atlântico. É a Ceuta que chegam os melhores produtos da africa ocidental. Como extravagante fonte de rendimentos, é necessário tomá-la. O bater dos martelos anuncia o começar do derradeiro dia. Os engenheiros acordaram mais cedo com o objectivo de montar o equipamento de cerco. Catapultas, trebuchets, escadas e aríetes estão prestes a ser terminados quando o primeiro raio de sol começa a espreitar no horizonte iluminando o topo da torre da mesquita. Lentamente, silhuetas surgem nas muralhas... soldados que sempre lá estiveram, olhando, controlando o movimento das tropas inimigas. Pergunto-me como se sentem eles; olhando para um enorme exercito surgindo das brumas, esperando pela ajuda almorávida do grab al-andaluz, vulgarmente conhecido como península ibérica. Yusuf acorda enérgico... percorre a estrada improvisada até à tenda cozinha onde se deve encontrar com os seus dois generais de campanha. Soldados emergem lentamente das suas tendas caminhando, ainda embriagados de sono, para a última refeição antes da batalha. Afinal, de que serve um exercito exausto e faminto? Alá compensará o tempo perdido com uma ilustre vitória, penso eu.

7 comentários:

Cuze disse...

mt bom texto pah!!!tou a curtir, fico à espera do capitulo 2!!

hasta
abraço!

Anónimo disse...

txxx.. já jtá!.. prendest m ao teu blog.. a unica coisa k m irrita solenement ék tenho d jperar 1 smn (intrvalo d tempo prconizado por ti kd anunciast esta tua nova fase literária..) pa ler o proximo capitulo.. rotfl isto sab a pco.. heheh
vá.. inspira t e continua, jovem.. =)
*Jo*

Anónimo disse...

Mt bem marinho, jovem leitor e poeta está no caminho certo * bjos


Liliana*

Anónimo disse...

Alguém disse um dia, que um homem só se realizava após ter plantado uma árvore,ter tido um filho e ter escrito um livro.
Aquele abraço do teu Pai
Rui Castro

Anónimo disse...

xii mto bom continua beijinho * * *


xisita *

Anónimo disse...

ena.... mt bom mesmo :) tás no bom caminho break's... continua assim.
P.S. - e nao faças mtas break's k kero ler o resto ;P

Anónimo disse...

o 2º capitulo deve vir de gatas.. deve deve.. :P vá lá meu.. é preciso inspirar é ????