domingo, abril 17, 2005

# 2

Derreto-te pelo caminho,
Alimento este velho luar...
Sinto o agradável aroma, sozinho,
Não tenho com quem o partilhar.

E agradeço a quem me viu,
Longe, num mundo distante.
Sendo o agasalho tão frio,
E a chuva... ofegante.

Divago por momentos...
Talvez para te encontrar,
Olho a roda dos tempos,
Sinto que a noite vai acabar.

Navegante fantasista,
Criador de tamanha alegria...
Resistente, há ainda quem assista,
Ao acordar de um novo dia.

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