Quer-me parecer que cada um de nós apresenta uma certa reticencia
em crescer... em abraçar a idade adulta e esquecer de vez os tempos
de miúdo Curioso mesmo é verificar que não são assim tão poucas
as pessoas com este problema, em que o “Forever Young” ainda é o
hino de uma vida. Imaginar que em tempos idos havia tempo (e
perdoem-me a redundância) para praticamente tudo... para fazer milhares
de coisas em simultâneo e ainda sobrava alguma coisa para os estudos,
para as maluqueiras, para o namoro... e como corre agora o sacana. Há
dias em que passa a uma velocidade tal que quando acordo na manhã
seguinte, penso que o dia anterior foi parte um sonho.
É inacreditável o movimento dos ponteiros, especialmente quando estamos tão embrenhados em trabalho e preocupações que as horas se transformam em minutos e os últimos, assustadores segundos. A partir de hoje vou priorizar as coisas realmente importantes. Se temos os braços cheios de tralha, nunca iremos ter espaço para abarcar as coisas que interessam mesmo!
Não me levem a mal, mas vou ali amar e talvez já venha.
MRC