Sais à rua como se não passasse de um costume,
Encharcas-te brutalmente e perdes-te na noite,
Bem que procuras mas nenhuma conversa vem a lume,
Engasgas-te, tombas... fazes merda e levas um açoite.
Ainda tentas encontrar alegria na bebida,
Eterno refugio de mui grande gente,
Menosprezas outras coisas boas da vida,
Gastas o ar jovem, desperto e inocente.
Continuas a acreditar que nada se altera,
Que o tempo corre rápido e nada muda,
Mas a vida boémia esconde uma face bera,
E com tanta bebida, já ninguém te atura.
Tentas ser o fixe, o baril, o bacano...
Exploras as tuas potencialidades até ao limite,
Acabas por mandar boas amizades pelo cano,
E as asneiras? Essas estoiram como dinamite!
E quando tudo te passa, e nada tens ao acordar,
Olhas para o mundo numa nova perspectiva,
Vês que afinal o tempo teima em passar,
E que aquela gente, afinal também já se priva.
terça-feira, maio 26, 2009
sábado, maio 16, 2009
Há...
Há dias mais introspectivos que outros...
Há momentos em que as ideias brotam gentilmente...
Há olhos que cativam e nos transformam em loucos...
Há palavras que calam toda a gente.
Há luzes que atraem mais traças...
Há nuvens que pingam mais do que deviam...
Há coisas que não se resolvem por mais que faças...
Há mentes que não pensam... criam!
Há criaturas que se destacam pela elegância...
Há outras que pecam por serem espampanantes...
Há quem seja julgado pela sua arrogância...
Há vidas que se cruzam, como amantes.
Há sons que nos atraem mais...
Há músicas que tocam a nossa alma...
Há tons que se destacam dos demais...
Há gritos que exprimem a nossa calma.
Há segundos que mais parecem horas...
Há horas que quase não se sentem...
Há tempo para aguentar certas demoras...
Há mentiras que simplesmente não se vendem.
Há alegrias em rostos apagados e tristes...
Há tristezas apagadas em alegres vidas...
Há silêncio mesmo quando muito insistes...
Há sentimentos em todas as frases lidas.
Há vida mesmo onde nada cresce...
Há razão por detrás de um açoite...
Há aquele momento que connosco mexe...
Há sempre dia depois do breu da noite.
Há momentos em que as ideias brotam gentilmente...
Há olhos que cativam e nos transformam em loucos...
Há palavras que calam toda a gente.
Há luzes que atraem mais traças...
Há nuvens que pingam mais do que deviam...
Há coisas que não se resolvem por mais que faças...
Há mentes que não pensam... criam!
Há criaturas que se destacam pela elegância...
Há outras que pecam por serem espampanantes...
Há quem seja julgado pela sua arrogância...
Há vidas que se cruzam, como amantes.
Há sons que nos atraem mais...
Há músicas que tocam a nossa alma...
Há tons que se destacam dos demais...
Há gritos que exprimem a nossa calma.
Há segundos que mais parecem horas...
Há horas que quase não se sentem...
Há tempo para aguentar certas demoras...
Há mentiras que simplesmente não se vendem.
Há alegrias em rostos apagados e tristes...
Há tristezas apagadas em alegres vidas...
Há silêncio mesmo quando muito insistes...
Há sentimentos em todas as frases lidas.
Há vida mesmo onde nada cresce...
Há razão por detrás de um açoite...
Há aquele momento que connosco mexe...
Há sempre dia depois do breu da noite.
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