Por momentos sinto amargura...
Desejos não realizados, apertos.
Sei que te tenho, que te amo.
Sinto-me grande demais,
Para por vezes passar pelos pequenos obstáculos da vida.
A tua presença inibe-me.
Deixa-me a flutuar num mar de emoções,
Que, enclausurado no meu mundo,
Não me permitem pensar.
Deito-me com o testemunho do teu amor,
O perfume que se vai desvanecendo...
Enquanto as horas passam.
Perfume esse que gostaria de sentir sempre a meu lado,
Vinte e quatro horas por dia.
Um perfume que pudesse tocar, beijar...
Amar!
Porém, apenas por breves momentos o guardo,
Eclipsando-se por entre os dedos,
Sucumbindo a uma distância que me mata...
Para amanhã ser novamente meu.
olá Mário! No geral gosto imenso da forma como te expressas...mas escolhi este poema para te dar os parabéns. está sublime e transpira sensibilidade...continua :)*
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